Quando Raiden assumiu o papel de protagonista em "Metal Gear Solid 2", muita gente reclamou. Mas o soldado inexperiente se tornou um dos mais importantes personagens no desfecho da série, em "Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots".
Assumindo forma de robô, Raiden participou ativamente de "MGS4", mas sem ser controlável em nenhum momento. Para contar como o novato se transformou em um ninja cibernético, a Kojima Productions lança "Metal Gear Solid Rising".
Fugindo um pouco do tradicional estilo da franquia, "Rising" é rotulado como um jogo de ação. Mesmo assim, o produtor Shigenobu Matsuyama e o diretor Mineshi Kimura, confirmam que o game também pode ser jogado de maneira sorrateira. Cabe então ao jogador decidir se vai mais cuidadoso ou partir para os combates.
Em entrevista para a revista japonesa Famitsu, Matsuyama apontou que mesmo que o jogador aja pelas sombras e utilize táticas discretas, ele tem uma experiência diferente dos demais "MGS" devido à velocidade de Raiden.
Uma das principais mecânicas em "Rising" é a de poder cortar qualquer coisa, seguindo a filosofia "zandatsu", que em japonês significa cortar (zan) e tirar (datsu). Com sua poderosa lâmina empunhada, Raiden fatia adversários e pedaços dos cenários. Essa liberdade permite que o protagonista derrube sacadas, por exemplo, ao cortar todas suas pilastras em um rápido golpe.
O sistema de cortes tem auxílio de uma espécie de retícula na tela que indica a direção em que o golpe é feito. O local e a forma como Raiden corta inimigos e objetos tem total importância na mecânica de jogo. Ao cortar inimigos da forma correta, o ninja ganha recompensas, como absorver a energia de robôs inimigos.
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