“Sabemos que as crianças estão imersas em interatividade digital, e que os soldados de hoje cresceram jogando video games. Os jogos viraram uma nova alfabetização. Jogar e arriscar a sua vida são coisas bem diferentes. Na guerra virtual você até experimenta alguma ansiedade manipulada, mas não há risco.”
“Honestamente não gosto do fato de que Medal of Honor retrate a Guerra do Afeganistão neste momento, porque — mesmo sendo ficção — acaba gerando uma comparando guerra e entretenimento. Mudar o nome do inimigo não muda quem ele realmente é.”
“Além disso, que nação ou exército tem direito de governar a ficção? Proibir a representação de qualquer inimigo é impor um sentimento nacionalista no entretenimento”
“O jogo não pode treinar seus jogadores para serem soldados de primeira linha, da mesma forma que não pode transformá-los em fundamentalistas islâmicos. O jogo não cria heróis nem mártires. O que ele faz é transformar a guerra em cinema interativo.”
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